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12 de abril de 2011

Imprensa brasileira incita o ódio

Protógenes Queiroz fala sobre a imprensa

O deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) afirmou em discurso no plenário que a grande mídia brasileira constrói o palco da violêcia e da falta de ética e que ele tomará providências contra a discriminação religiosa praticada por parte da mídia, que insinua ser muçulmano o atirador assassino Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 crianças em uma escola do bairro Realengo, no Rio de Janeiro.

Protógenes acusa a revista Veja de falta de ética. Segundo ele, parte da imprensa (que ele não diz, mas é conhecida como PIG – Partido da Imprensa Golpista) trata o povo muçulmano como bandidos, discriminando cultos religiosos se infiltra no poder para perseguir o povo muçulmano e incita a discriminação aos cultos religiosos no Brasil, violando a constituição federal.

O conteúdo da matéria veiculada pela revista sobre o massacre na escola, diz ele, é discriminatório e incita a violência, diz mentiras sobre o povo muçulmano, levanta ódio e presta um desserviço à nação brasileira e revela um esquema de financiamento e espionagem no Brasil e acrescenta que a revista terá que se explicar no Congresso Nacional.

deputado Protógenes acusa Veja de incitar o ódio religioso

AS REFERÊNCIAS DO ATIRADOR SÃO CRISTÃS

Lamentavelmente, vemos nos últimos dias a mídia sensacionalista atribuir ao texto escrito por Wellington características do culto islâmico, mas qualquer cristão pode constatar que, se o matador tivesse mesmo alguma religião o influenciando, esta seria muito provavelmente cristã e não islâmica.

Sobre as supostas referências religiosas contidas na carta escrita por Wellington, a Bíblia Sagrada, livro cristão, está repleta de textos que lembram suas palavras, o que não é nenhuma coisa de outro mundo, afinal, vivemos em um país tipicamente cristão. Sobre a citação de “impuros” e referências à virgindade, fornicação e adultério, o livro sagrado do cristianismo traz exemplos como este: “Quando um homem se deitar com uma mulher e lhe sair o sêmen, ambos terão que se banhar com água, e estarão impuros até a tarde.” (Levítico 15:18). Fornicação e adultério são conceitos muito abordados, tanto no antigo quanto no novo testamento, basta ler.

Sobre o pedido do atirador de ser envolto em um lençol branco antes de seu sepultamento, temos no evangelho de São Marcos, capítulo 15, versículo 46, que José tirou o corpo de Jesus da cruz, o envolveu em um lençol e o colocou no túmulo.

Wellington pede que um fiel seguidor de Deus interceda por sua alma (para obter o perdão de Deus após a morte) e nós todos sabemos que há uma religião com todas essas características, muito praticada aqui no Brasil, o que não significa que ele a seguisse, mas que era conhecedor de seus preceitos. Como "sou hipócrita", não vou mencionar o nome dessa religião, até porque ela não prega a violência, mas a compaixão. A verdade é que o atirador agiu por própria conta, movido por motivações e crenças pessoais e não devemos atribuir a qualquer religião que seja a responsabilidade por um ato isolado.


Todas as religiões têm por objetivo aproximar o homem de Deus, ou seja lá o nome que se dê. Infelizmente algumas pessoas deturpam a fé, como se vê no vídeo abaixo, que mostra que crianças são acusadas de bruxaria (isso me lembra algo), torturadas, abandonadas e até mortas, atrocidades cometidas em nome de Jesus Cristo. Eles também não são muçulmanos!

NÃO ASSISTA ESTE VIDEO NA PRESENÇA DE CRIANÇAS
e nem se você se choca com cenas cruéis

crianças torturadas em exorcismo

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