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13 de abril de 2011

Assasino escreveu sobre o 11 de setembro

Em um dos manuscritos supostamente encontrados na casa de Wellington Menezes de Oliveira e cuja autoria se atribuiria ao seu punho, o escritor afirma fazer orações em horas marcadas durante o dia, o que é costume muçulmano e também cristão (se você é cristão e não faz suas orações, melhor rever sua fé), bem como leituras do Alcorão, livro sagrado islâmico / muçulmano.

Disse também - quem escreveu o texto abaixo - que meditava sobre o dia 11 de setembro, data do ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center, nos Estados Unidos. Já no vídeo deixado por ele, referiu-se a "irmãos".

um dos papéis divulgados

A grosso modo, a grafia deste texto guarda semelhanças com a assinatura da carta atribuída a Wellington e já publicada aqui e têm letras bastante assemelhadas, podendo-se a princípio supor que ambas as escritas possam ter sido feitas pela mesma pessoa: Wellington. Veja como exemplo a grafia da sequência de letras "ezes" nos dois papéis:


assinatura na carta atribuída ao matador do Realengo


trecho de manuscrito que teria sido encontrado na casa dele

Apesar da aparente afinidade com a fé muçulmana, continuo crendo que Wellington Menezes de Oliveira não era religioso, mas apenas um curioso e que sua carta tinha mais características cristãs, mas a sua religiosidade nada tem a ver com a sua conduta. Segundo o Alcorão, as crianças são ornamentos de Alah na Terra.

Se aquela primeira carta que publiquei aqui realmente foi escrita por ele, Wellington cria na possibilidade de sua alma ser salva se alguém fizesse preces a Deus intercedendo em seu favor, mesmo após a sua morte (fé católica exemplo: rezar missa de intenção das almas pelos mortos). O fato é que ele cometeu uma barbárie e essa conduta não é condizente com nenhuma religião. Prejulgar, discriminar alguém por seu credo, é tão vil quanto o assassínio. Há quem acredite que algumas pessoas já nascem com predisposição ao crime.
"O criminoso nato é um ser inferior, atávico, que não evolucionou, igual a uma criança ou a um louco moral, que ainda necessita de uma abertura ao mundo dos valores." (Cesare Lombroso 1835-1909)

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