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25 de abril de 2012

Queremos cotas ou respeito?

 
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Hoje o que rola em Brasília, no Supremo Tribunal Federal, é a discussão sobre as cotas raciais. Embora pareça um tanto esquisito, quem defende as cotas raciais também defende a igualdade de direitos, algo um tanto antagâonico, afinal, se a igualdade é um direito, então pra que servem as cotas?

EU QUERO É RESPEITO

E mais: Cotas devem existir para quem? Para gestantes? Para deficientes? Para idosos? Para homossexuais? Para asiáticos? Para italianos? Para acreanos? Para lavradores? Para católicos? Para loiras de olhos azuis? Para correntistas do Banco do Brasil? Para programadores de computador? Que tal, em vez de cotas, dar oportunidades para todos?
Vamos refletir sobre isso? A meu ver, deve existir respeito e não discriminação e o fato de se tratar alguém como diferente já é discriminar.
Sou mais pelo investimento sério na educação pública de base, permitindo a qualquer pessoa o acesso a um ensino de qualidade, em condição de igualdade,  independentemente da cor, sexo, estatura, cor dos olhos e todas essas coisinhas que fazem com que uma pessoa nunca seja igualzinha a nenhuma outra... E consequentemente acesso a bons empregos e boa remuneração.

Esse negócio de cota, insisto, me soa mais discriminatório que inclusivo. E você? O que você acha das cotas? Responda a pesquisa aí ao lado (até 16 de maio).

STF DECIDE MANTER COTAS

Os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram que a lei de cotas raciais para acesso ao ensino superior no Brasil é constitucional, o que seria uma forma de mitigar as desigualdades históricas entre grupos étnicos. O placar da votação foi de dez a zero.

Falta interesse político em eliminar efetivamente as barreiras que afastam o pobre  (de qualquer etnia) do diploma universitário no país e leis como esta, das cotas, são meramente paliativas, funcionando só como um "cala-boca" para a sociedade, enquanto as desigualdades sociais se perpetuam.

Brasileiros e brasileiras!... Meu povo e "minha pôva"!... Caiam na real.

Um comentário:

  1. Queremos é respeito e não esmolas.
    O mundo não se divide entre NEGROS e BRANCOS e sim entre RICOS e POBRES.

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