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17 de junho de 2011

Brasil é mais confiável que Estados Unidos

Acaba de ser divulgado esta semana que o risco país dos Estados Unidos está, pela primeira vez na história, maior que o do Brasil. Ou se você preferir, a confiança do mercado internacional no Brasil é maior do que nos Estados Unidos, motivo de comemoração no planalto. O risco país é um índice de confiança de capacidade dos países honrarem com os seus compromissos financeiros.


imagem: band.com.br

Quem faz a classificação é a agência Standard & Poor's e ele serve, num português bem claro, para diferenciar os bons dos maus pagadores e quanto maior o número, maior o risco de calote. Ontem ela fixou em 42 pontos base o credit default swap (CDS) brasileiro no prazo de um ano, enquanto os EUA tiveram classificação de 49 pontos. A classificação do Brasil tem melhorado significativamente nos últimos anos.


VEJA COMO ERA NOS TEMPOS DO PSDB
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Em 2002, no final do governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, o Brasil era uma economia temerária e sua classificação era uma das piores possíveis, como pode-se observar na reportagem abaixo, que informava "mais um" recorde de desaprovação do nosso país pelos organismos econômicos internacionais.
 Risco-Brasil sobe para o recorde de 2.448 pontos-base
"Os preços dos títulos da dívida do Brasil caíram aos piores níveis em Nova York, pressionados pela angústia dos investidores com relação a eleição presidencial no País. O spread de retorno da porção Brasil no índice EMBI+ do JP Morgan aumentou em 208 pontos-base, para 2.448 pontos-base sobre os Treasuries comparáveis, superando o recorde de 2.406 pontos-base registrado em 30 de julho.

O real também registrou uma desvalorização recorde, fechando a R$ 3,875 por dólar, a 9 dias do primeiro turno, em que o candidato da oposição, Luiz Inácio Lula da Silva, mantém uma folgada vantagem em relação ao candidato do governo, José Serra.

A política econômica de Lula é desconhecida, mas ele concordou com os termos do pacote de ajuda financeira de US$ 30 bilhões concedido pelo FMI no mês passado, apontou o ex-vice-diretor-gerente do Fundo Stanley Fischer, durante o encontro anual FMI/Banco Mundial, em Washington.

"Uma vitória de Lula ainda não está precificada nos bônus da dívida brasileira", disse o JP Morgan em seu boletim de pesquisa. Tal vitória "abre espaço para uma ampla série de resultados subseqüentes", disse o JP Morgan, aumentando o questionamento sobre se o novo governo "vai comprometer-se em seguir um curso amigável ao mercado" quando eleito.

Os demais títulos da dívida de países emergentes também caíram, em reação a debilidade dos bônus brasileiros. O spread da porção México no EMBI+ aumentou em 23 pontos-base, para 440 pontos-base sobre os Treasuries comparáveis. O spread de retorno do índice EMBI+ geral aumentou em cerca de 31 pontos-base, para 1.029 pontos-base sobre os Treasuries comparáveis. "Não foi uma boa sexta-feira", disse um trader em Nova York.
(Fonte: Paraná On Line)

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