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13 de julho de 2012

Desemprego cresce em São Paulo

Pesquisa da FIESP e do CIESP apontam que durante o mês de junho de 2012 o povo paulista perdeu 7.000 postos de trabalho na indústria, não considerados aqui setores de comércio e serviços. Este é o pior resultado mensal desde 2006, desconsiderando-se o período de crise mundial de 2009. Dos 22 setores analisados, 12 apresentaram queda no nível de emprego.

Entre as 36 regiões industrias que compõem a pesquisa, 24 apresentaram quadro negativo, especialmente as cidades de Jundiaí, com menos 1,78% de empregos e São José do Rio Preto, com menos 1,75%. Ao todo, 23.533 pessoas ficaram desempregadas na indústria no mês passado.

Uma animadora exceção à crise de desemprego no estado é Presidente Prudente, cidade  que teve aumento de 5,61% no número de postos de trabalho na indústria no mesmo período.

FUGA DE EMPRESAS

O "custo São Paulo", que vai da sobrevalorização imobiliária,  à tributação extorsiva sobre itens essenciais como combustíveis, sobre a circulação de mercadorias, seu elevado número de pedágios, os custos da violência (seguros, vigilância, perdas com furtos e roubos) e outras colaborações do governo estadual para encarecer a produção e a circulação de produtos tem espantado empresas para estados mais receptivos que, ao contrário de São Paulo, oferecem vantagens para quem produz e emprega.

Com isso o estado de São Paulo tem angustiado a perda de empresas importantes, que mais e mais fogem de seu território caro e investem em outras regiões do país, gerando empregos e riquezas em outros locais, restando o desemprego e o empobrecimento ao povo paulista.

FIESP: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
CIESP: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

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