Garibaldi, conhecida como a capital nacional da champanha, fica a 105 quilômetros de Porto Alegre e é uma das belas cidades turísticas do Rio Grande do Sul. Foi lá que um tijolo foi sepultado na manhã do dia 28 de julho.
O caixão de bebê com o tijolo (Foto: Marcel Agostini - Jornal O Garibaldense)
Funcionários deram um toque pra polícia que alguma coisa não cheirava bem no cemitério municipal... Os homens da lei tiraram um caixão do túmulo e em vez de um nenê, acharam um tijolo.
A HISTÓRIA DO ENTERRO
Era para ser o velório de um bebê de cinco meses que teria morrido de meningite em um hospital da capital, mas o corpo não chegou e quem deitou no caixãozinho e foi parar na cova foi um tijolo baiano de seis furos, daqueles bons, bem reforçado, muito bem agasalhado em um lençol branquinho, como a cor do próprio caixão.
Tudo isso depois de um bonito velório, regado a lágrimas de pessoas realmente tristes, que acreditavam estar chorando sobre a urna funerária de um gauchinho inocente.
AS TEORIAS DA MORTE
Duas teorias crescem na cidade: a primeira, de que o bebê nunca existiu, que o evento foi uma farsa, tal qual o caso recente da falsa grávida que carregava uma bola de praia por baixo do vestido e chegou a ser matéria de jornais e dar entrevistas a programas de tevê, alegando esperar o nascimento de quatro bacuris. Os defensores desta corrente acreditam em motivações meramente emocionais da mulher que solicitou o serviço funerário e que atire a primeira pedra quem a condenar.
A segunda teoria especula que a criança existia sim, que foi de fato sepultada na própria cidade de seu falecimento e que a mãe realizou seu enterro meramente simbólico em Garibaldi, para que amigos, vizinhos e parentes pudessem se despedir do anjinho que retornou ao céu antes da hora. De um jeito ou de outro, isso é assustador.
Bandeira de Garibaldi (Foto: prefeitura do município)
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