Medidas radicais para motoristas boçais. Esse poderia ser o título do vídeo estrelado pelo prefeito Arturas Zuokas, da cidade de Vilnus, capital da Lituânia. Cansado de encontrar automóveis estacionados sobre a faixa exclusiva para ciclistas, ele entra em um tanque de guerra e passa com o monstrengo em cima de um carro.
Antes de ir embora pedalando uma bicicleta pela avenida, o prefeito ainda cumprimenta o dono do carro - que sai desesperado de um prédio - e diz a ele que da próxima vez estacione certo; e varre os cacos de vidro que sobraram depois de um guincho retirar os entulhos.
Aqui no Brasil um tanque de guerra não seria o suficiente para acabar com os maus hábitos de motoristas sem educação e sem respeito pelo espaço do outro, talvez um ou dois mísseis por rua dessem, digamos, uma amenizada na situação. Belo comercial. Aplausos ao excelentíssimo senhor prefeito Arturas Zuokas.
PEDALAR É "MAIS VERDE"
Se você também pedala por essas cidades carentes de ciclovias, vai concordar que o trânsito é cruel para o ciclista, apesar de haver uns babacas montados em magrelas por aí que se acham imortais (os "bicicretêro") e tentam engraxar os pneus dos carros a qualquer custo. Às vezes algum consegue. Na verdade o problema é de profunda falta de educação, respeito e bom senso, quer seja do "mautorista", quer seja do "bicicretêro", coisas que se aprende em casa, desde pequenino, quando se tem um bom pai e uma boa mãe, é claro.
Só não confunda Lituânia com Letônia e nem lituano com ituano. Depois é só pegar sua bike e sair pedalando por aí, com responsabilidade. De quebra você ganha mais saúde, fica com as pernas mais fortes e mais bonitas (se for mulher), colabora para melhorar o trânsito e não polui o ar da cidade.
Ciclovia - Imagem: blog Pedalinas
O PAPEL DO PEDESTRE NO TRÂNSITO
Pedestre: você também é responsável pelo trânsito seguro. Faça a sua parte. Crie vergonha na cara e ande pela calçada, espere nela o sinal fechar para atravessar a rua e atravesse pela faixa... Uma vítima de atropelamento por um carro a 40 Km/h (como em ruas de bairros), se não morrer, pode ficar com sequelas graves; a 70 Km/h (como em avenidas) a vítima raramente sobrevive. O mesmo vale para os "bicicretêro supermêim".
Se isso acontecesse no Brasil, certamente esse político seria preso, linchado e ao invés de um aperto de mão do infrator, receberia uma bala na cabeça.
ResponderExcluirEducação é tudo! Pena que não para todos!