Um casal de gaúchos levou um pititico pra casa depois de três anos na fila de adoção e um dos caras foi atrás de licença maternidade no INSS. Depois de mais uns dois anos brigando com o órgão, ganhou a causa e o instituto deve pagar os quatro meses de salário para ele. O banco onde ele trabalha também vai ter que lhe dar os 120 dias de afastamento.
Os dois homens convivem em uma relação homoafetiva há 17 anos e já tinham conseguido oficializar sua união estável, agora puderam adotar um nenê e pelo menos um deles curtir mais intensamente a sua companhia na licença maternidade.
O detalhe é que o piazito adotado já tinha 3 meses de vida quando foi morar com o casal gay - idade que a mãe o entregou ao Conselho Tutelar - e com a concessão tardia da licença pelo INSS, dois anos depois do pedido, ele já está quase tirando carteira de motorista e só agora o papi vai gozar os 4 meses de licença. Demorou, hem!
SOU UM HOMEM DAS CAVERNAS
É muita modernagem pra minha cabeça! Meus avós foram casados até morrerem e meus pais já passaram de meio século juntos e ainda estou tentando entender esse troço de mãe não amamentar filho, mãe entregar filho para adoção, homem casar com homem, mulher dormir com mulher, casal gay adotar criança... Quem sabe daqui a 40 anos eu entenda, sou atrasado. E viva a tal da diversidade, né?
Acho bacana que a criança tenha o direito de usufruir da companhia da mãe, do pai ou seja lá de quem for e estou imaginando cá com meus botões que os dois papais devem ter levado o caso à últimas consequências por qualquer outra razão, menos pelo resultado prático, porque a grana paga pela Previdência Social deve ser insignificante para os dois, que tem um bom nível social e o desgaste e o tempo perdido na briga... Sei lá.
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