Organizações de interesses questionáveis que apontam os ecologistas e ambientalistas como radicais e os acusam de alardear o catastrofismo estão mais uma vez sendo desmentidos.
Um relatório preliminar do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC/ONU) que deve ser concluído no início do ano aponta de novo o homem como principal responsável pelas recentes mudanças climáticas que têm provocado catástrofes em todo o planeta.
Destruição provocada por tsunami em Kesennuma no Japão (Foto Yomiuri - Reuters)
Os especialistas concluíram que pelo menos metade das alterações do clima observadas recentemente são consequência da atividade humana.
O aquecimento global que começa a se tornar perceptível para todos está sendo provocado especialmente pela queima de combustíveis fósseis como o petróleo e o carvão. A elevação do nível dos oceanos, consequência do derretimento de geleiras, está ocorrendo 60% mais depressa do que foi previsto há cinco anos.
PAÍSES MAIS RICOS REJEITAM KYOTO
A conscientização humana para as consequências danosas que as suas atividades provocam no meio ambiente levou 84 países a assinarem um compromisso rígido para a redução de emissão de gases causadores do efeito estufa, conhecido como Protocolo de Kyoto.
Embora tenham um aumento acelerado na participação de emissão desses gases nos últimos anos, os países em desenvolvimento que se comprometem com as metas propostas pelo acordo internacional provocam juntos apenas 15% de toda a poluição global.
Os Estados Unidos, que não têm comprometimento com a saúde do planeta, sempre se recusaram a assinar o acordo para redução da poluição e outros países ricos e grandes poluidores como Japão, Rússia e Canadá desistiram recentemente.
RESPONSABILIDADE É MAIOR QUE IMAGINADA
Desde a revolução tecnológica ocorrida no século passado, as concentrações de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera aumentam em progressão geométrica, elevando a retenção de calor refletido da superfície terrestre e provocando desastres ecológicos cada vez mais frequentes e mais intensos, muitos irreversíveis.
Em relatório anterior, divulgado em 2007, foi previsto que o nível dos oceanos poderia aumentar até 59 centímetros até o final deste século, previsão revista agora para um aumento que pode chegar a 82 centímetros.
Cidades em baixas altitudes como Buenos Aires, Londres, Nova Iorque e Bangladesh podem sofrer severamente com o aumento de ondas e tempestades, erosão na costa e grandes inundações.
Cientistas e analistas ambientais em todo o globo concordam com essa possibilidade e aqui perto, na USP (Universidade de São Paulo), um estudo coordenado pelo professor Paolo Alfredini mostra que entre 1944 e 2007 o nível do Oceano Atlântico subiu 74 centímetros no nosso litoral. As projeções deste e de outros estudos são menos otimistas que as da ONU e preveem um aumento de até mais um metro até o fim do século.
Anteriormente se previa que até o ano 2100 as temperaturas médias globais poderiam aumentar em até 2ºC (graus Celsius), hoje esses números estão sendo revisados e a estimativa chega a 4,8ºC.
Alguns cientistas consideram que o patamar anterior (dois graus Centígrados ou Celsius) era o máximo suportável pelos ecossistemas do planeta sem que ocorressem alterações extremas no clima.
Tais alterações, que já estão ocorrendo e são sentidas em diversas partes do mundo e inclusive no Brasil, compreendem secas severas, inundações, temperaturas extremas, desertificação e outros impactos que põem em risco a sobrevivência de espécies, o cultivo de alimentos, a segurança, o conforto e a saúde das pessoas.
Fontes: Reuters, iG e outros
Pintura do artista Enilson Meira retrata enchente em Brumado (BA) no ano de 1968
Em relatório anterior, divulgado em 2007, foi previsto que o nível dos oceanos poderia aumentar até 59 centímetros até o final deste século, previsão revista agora para um aumento que pode chegar a 82 centímetros.
Cidades em baixas altitudes como Buenos Aires, Londres, Nova Iorque e Bangladesh podem sofrer severamente com o aumento de ondas e tempestades, erosão na costa e grandes inundações.
Cientistas e analistas ambientais em todo o globo concordam com essa possibilidade e aqui perto, na USP (Universidade de São Paulo), um estudo coordenado pelo professor Paolo Alfredini mostra que entre 1944 e 2007 o nível do Oceano Atlântico subiu 74 centímetros no nosso litoral. As projeções deste e de outros estudos são menos otimistas que as da ONU e preveem um aumento de até mais um metro até o fim do século.
Anteriormente se previa que até o ano 2100 as temperaturas médias globais poderiam aumentar em até 2ºC (graus Celsius), hoje esses números estão sendo revisados e a estimativa chega a 4,8ºC.
Alguns cientistas consideram que o patamar anterior (dois graus Centígrados ou Celsius) era o máximo suportável pelos ecossistemas do planeta sem que ocorressem alterações extremas no clima.
Tais alterações, que já estão ocorrendo e são sentidas em diversas partes do mundo e inclusive no Brasil, compreendem secas severas, inundações, temperaturas extremas, desertificação e outros impactos que põem em risco a sobrevivência de espécies, o cultivo de alimentos, a segurança, o conforto e a saúde das pessoas.
Fontes: Reuters, iG e outros
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