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7 de outubro de 2011

Cocaína: Por dentro do assunto

Retomando a série de postagens baseadas no programa do Governo Federal do Brasil para prevenir e combater o uso de drogas, veremos hoje o que foi escrito sobre a cocaína na cartilha da campanha.

O assunto começou a ser abordado semanalmente aqui no blog no dia 23 de setembro e os temas abordados até o momento foram: drogas (genericamente) e maconha.

imagem de cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes

ESTATÍSTICAS DE USO DE COCAÍNA

Quem usa?

Em pesquisa realizada em 2005, aproximadamente 3 em cada cem brasileiros relatam ter usado cocaína pelo menos uma vez na vida (2,9%). Nos Estados Unidos, esse consumo situa-se em 11,2%.

O uso de cocaína no Brasil varia bastante conforme sexo e idade: situa-se em 5,4% entre homens e 1,2% entre mulheres. A faixa etária de maior uso ocorre entre 25 e 34 anos de idade, na qual atinge a porcentagem de 5,2%.
Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, 0,5% relatam já terem experimentado essa droga.

Da mesma forma que no uso de outras drogas, não dispomos, ainda, de dados para saber se o uso de cocaína permanece estável, se está diminuindo ou aumentando na nossa população como um todo. 
Entre estudantes da rede pública de ensino, pesquisados regularmente em dez capitais do país, no entanto, contatou-se que o uso vem aumentando: em 1987, 0,5% dos estudantes de quinta série ao ensino médio relataram que já tinham usado cocaína pelo menos uma vez na vida; em 1989 a porcentagem subiu para 0,7%, em 1993 para 1,2% e em 1997, foi para 2,0%. 
Segundo o levantamento sobre o uso de drogas entre estudantes, realizado em 2004, o consumo permanece estável, em torno de 2%, para uso na vida desta substância.

QUE DROGA É ESSA

O que é cocaína?

A cocaína é uma substância extraída das folhas da coca.

Durante o século XIX e o início do século XX, foi vendida nas farmácias como anestésico local e como tônico para dar mais energia. No século XX, tornou-se uma substância ilegal, em grande parte devido aos efeitos danosos e, frequentemente, fatais causados a seus usuários.

A cocaína, em pó, é usualmente inalada ou injetada.

Os efeitos da cocaína

A ação da cocaína no cérebro provoca, em muitos de seus usuários, a sensação de alerta e faz com que se sintam cheios de energia, sociáveis, confiantes e controlados. Essas sensações podem ser tão poderosas e prazerosas que muitos usuários querem repetir o uso tão logo o efeito passe.
Para outros, a cocaína não provoca esse prazer. As sensações mais relatadas, nesse caso, são necessidade de isolamento, ansiedade ou mesmo pânico. Maiores doses de cocaína aumentam esses efeitos, sejam os descritos como bons ou ruins. 
Nos casos em que o usuário usa cocaína freqüentemente, e por um período prolongado, é comum experimentar uma síndrome paranóica (sensação de perseguição) exacerbada, vendo inimigos em todos os lugares. Ter dificuldades em comer e dormir é também comum nesses casos.

Quais são os riscos de se usar cocaína?

A cocaína é uma droga estimulante muito potente que, basicamente, faz com que o cérebro e o corpo trabalhem com muita intensidade. O coração dispara, a pressão arterial e a temperatura sobem. Quando o efeito da cocaína pára, o corpo está exausto e é muito comum a pessoa sentir-se deprimida. Muitos voltam a usá-la na tentativa de aliviar a exaustão e a depressão com mais cocaína, criando um ciclo vicioso de alto risco.
Cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes
Livreto Informativo sobre Drogas Psicotrópicas.
Leitura recomendada para alunos a partir do 7º ano do ensino
fundamental. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
- SENAD e Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas -
CEBRID, 2010
O assunto não se esgota aqui. Semana que vem a abordagem será sobre o crack.

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